terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Direito é bom, mas, só o meu

Tenho notado que nas universidades brasileiras em geral, e na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), em particular, o discurso em prol do exercício da cidadania parece ser 100 vezes maior que a prática. Aliás, talvez o mais correto seja dizer que todos os 100 discursos em favor do respeito ao direito do outro serve, deve ser aplicado, é muito bom, desde que o outro seja eu. É como se Leis, regimentos, regulamentos e quetais devessem existir para ser aplicados rigorosamente (aos outros). Há, ainda, casos do tipo: todos devem exercer plenamente seus direitos, desde que não me prejudique! Antes de tudo, é preciso entender que nenhuma Instituição é perfeita. Que os erros são intrínsecos ao ser humano. Como as organizações não são constituídas de máquinas, os erros também são parte delas. Nas organizações educacionais, mais ainda. E, nelas, o erros deve ser encarado como parte do processo didático de aprendizagem, ou seja, de crescimento coletivo. Respeitar efetivamente o direito do outro, ainda que possa nos trazer prejuízos, faz parte deste processo.


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