Não
creio que seja má-fé. Talvez, uma espécie de não saber dizer. Mas, o jornalismo
que se pratica em Manaus, às vezes, é de doer na alma. Principalmente na alma
de quem é professor de jornalismo. Fato: ocorreu um acidente, ontem, dia 08 de
janeiro de 2014, na estrada da Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
envolvendo um dos seus estudantes. A Assessoria de Comunicação da Instituição
divulga uma Nota
de Esclarecimento cujo trecho aqui destaco: "... Segundo
informado, (o estudante) dirigia acima da velocidade permitida (40 km/h) e
perdeu o controle do carro na curva." Apesar de sofrível, a Nota não me
parece deixar dúvidas de que a velocidade permitida no local do acidente é de
40km/h. Sob o título "Estudante
de engenharia capota o carro na estrada da UFAM, em Manaus" há o
seguinte texto na versão on-line de um dor jornais da cidade:"Segundo a
assessoria de comunicação da Ufam, o universitário estava em velocidade acima
da permitida na área, cerca de 80km/h, quando perdeu o controle e capotou
próximo a calçada." A não ser que eu esteja com problemas de interpretação
de textos dos mais graves, enquanto na Nota divulgada pela Assessoria da UFAM a
velocidade permitida no local é de 40km/h, no jornal, passa para 80km/h, o
dobro da velocidade permitida, sendo, tal informação, atribuída à Assessoria da
UFAM. A cada notícia fico com uma certeza: urge rediscutirmos constantemente a
formação dos jornalistas no País para não perdermos só o diploma, mas, o bem mais
precioso em se tratando do jornalismo: a credibilidade.
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