Dia
desses, no Facebook, o meu amigo, jornalista Paulo Castro, postou comentário a
lembrar da nossa turma de Comunicação Social, com Habilitação em Jornalismo, do
ano de 1985. Lembrei-me, em comentário no Face, que:
"Juntos
fizemos coisas impensáveis à época, como aquela passeata para receber o então
Ministro da Educação, Marco Maciel, e protestar contra a falta de laboratórios.
Tínhamos, mais que inteligência, um compromisso coletivo com o jornalismo que
praticávamos dentro e fora da então UA, hoje UFAM. Como você enfatiza, não há
processo de Educação sem empenho, sem troca, sem entrega de todos os atores
envolvidos no processo. O que se tem de ter em mente é que há vida inteligente
para além da universidade e que não se mede competência apenas pelos títulos.
Ao invés de adestrarmos para o mundo do trabalho, nosso desafio é educar para a
vida. E isso não se faz apenas na escola: é um complexo processo de interação
que envolve Escola, Família e Sociedade. Talvez a nossa geração tenha
descoberto isso na marra, pois, aprendemos a focar o trabalho com fim para se
alcançar a felicidade e não um fim em si mesmo. O problema de apenas formar
para o mundo do trabalho não é exclusivo da universidade brasileira. Quando se
discute o assunto costumo lembrar que Bill Gattes, Steve Jobbs e Mark
Zuckerberg largaram nada menos que Harvard para serem felizes e se tornarem
bem-sucedidos. Que cada um de nós, no lugar que ocupamos na vida, aprendamos a
ser, de alguma forma, sementes para a felicidade de alguém. Talvez consigamos
um mundo melhor, se não para nós, mas, para os nossos herdeiros."
É
preciso refletir sempre sobre o nosso papel de educador, parte deste processo
educacional complexo. Principalmente até sexta-feira, quando se conclui a
primeira fase desta espécie de "videogame
da classe média". Só assim poderemos decidir para a vida e não apenas
para o mundo do trabalho.
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