Entra
ano e sai ano e não consigo entender como o Brasil se propõe a promover uma revolução
no processo educacional do País sem que seja feito um planejamento global e
integrado das atividades nos níveis municipal, estadual e federal. Não é
possível, por exemplo, discutir um projeto estratégico de País sem que os
ministérios do Orçamento e Gestão, da Fazenda, da Ciência, Tecnologia e
Inovação e da Educação tenham sempre representantes do primeiro escalão, quiçá
os ministros. Um projeto de País não se cria a partir da retirada de algum
Programa aqui, outro acolá, da cartola de mágicos estabelecidos em cada
ministério ou em órgãos Financiadores, Fiscalizadores, de Supervisão e de
Gestão. Mudanças no processo educacional precisam ter um horizonte. E devem ser
planejadas e discutidas com municípios e estados, uma vez que um ente trata do
Ensino Básico, o outro do Ensino Médio e o Governo Federal, do Ensino Superior.
Sem que tais entes tenham o mesmo objetivo, as possibilidades de sucesso são
mínimas. E não se pode pensar que todos os tenham a priori. Qual o projeto de
Nação que queremos? Qual estudante o Brasil pretende formar de Norte a Sul,
Leste a Oeste? Quais habilidades básicas se deve desenvolver para enfrentar o
mundo da vida? São perguntas a serem respondidas para se iniciar um
planejamento global para a Educação. Depois, os ministérios da Fazenda e do
Planejamento e Gestão devem responder quanto podemos gastar para chegar lá. Sem
isso, todas as nossas tentativas de mudar a Educação tendem a ter excelentes
Programas e Projetos que esbarram na falta de direção e recursos.
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