Apesar
da maior dor que passei na vida, principalmente a dor física de ter sido
covardemente agredido dentro do auditório Rio Negro, do Instituto de Ciências
Humanas e Letras (ICHL) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), e da dor
moral com o silêncio obsequioso de quem a administrava em maio de 2009, seria
injusto negar a importância da UFAM para a minha vida pessoal e profissional.
Abalo-me profundamente quando, de alguma forma, tenho demonstrações de que a
UFAM não foi tão marcante quanto penso que deveria sê-lo na vida das pessoas. Penso
que, de alguma forma, as instituições educacionais deixam marcas indeléveis em
nós. Para o bem ou para o mal, não é possível que a Instituição na qual você
obteve a formação superior seja uma nulidade. Talvez pela idade, não me lembro
do nome do Jardim da Infância, mas, tenho boas lembranças do local e das
brincadeiras. Daí em diante, Instituto Santa Juliana, passando pelo Colégio
Brasileiro (já em Manaus), UFAM, Fundação Getúlio Vargas e Universidade de São
Paulo (USP). Todas elas foram e são importantes, mas, a UFAM é especial, pela
dor extrema e por alegrias, digamos, bem-distribuídas. É de chocar quando essas
instituições pouco representam para outras pessoas. Numa hora dessas talvez a
própria Instituição precise focar nas relações, na amorosidade, pois, é preciso
desenvolver o pertencimento como a base das relações em todos os níveis. Para que
não seja odiada ou não deixe nenhuma marca na vida das pessoas.
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