Certa
vez, neste mesmo espaço, comentei que a universidade deveria começar a estudar,
do ponto de vista jornalístico, o movimento de pessoas que usam avatares (as
máscaras da Internet) fakes (caras falsas da Internet) para manipular fotos e
fatos e vendê-los como se fossem "verdades". À postagem dei o nome de
"As
Mídias Digitais e o jornalismo resto de ontem". Foi publicada numa
quarta-feira, dia 5 de fevereiro de 2014. Por uma dessas ironias do destino, no
dia seguinte, 6 de fevereiro de 2014, uma quinta-feira, dois jovens, um deles
mascarado, em uma manifestação no Rio de Janeiro, soltaram um rojão que
provocou a morte do cinegrafista da Rede Bandeirantes, Santiago Andrade. O que
os dois fatos possuem em comum? Simples! A nojenta podridão dos que manipulam
fotos para atacar pessoas e reputações é tão ou mais violenta que os rojões nas
manifestações, acesos e soltos por pessoas sem rosto, por mascarados. É um tipo
de violência mais letal, porém, por matar aos poucos. E ser praticada às
escondidas, vilipendiar reputações e destruir moralmente quem é atingido pelo
ataques anônimos. Matar em vinda talvez seja mais violento que a própria morte.
A universidades tem o dever de se debruçar sobre o tema e estudá-los ângulo a ângulo.
Toda a liberdade e todos os direitos devem ser garantidos a quem praticar o que
for, de cara limpa. Esconder-se por trás de máscaras e avatares é crime
inaceitável em uma democracia. Qualquer que seja a era estudada!
Visite
também o Blog Gilson Monteiro Em Toques
e o novo Blog do Gilson Monteiro. Ou
encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
OBS:
Post do dia 21/02/2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.