terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Autonomia pedagógica não exercida

Se por um lado quase que integralmente os membros da comunidade universitária brasileira não são muito afeiçoados as respeitas as leis em vigor no País em nome da autonomia, parecem abrir mão da mais sagrada de todas elas para uma universidade: a autonomia acadêmica. Quer no nível de Graduação, quer no Pós-graduação, há uma subserviência praticamente cega aos órgãos reguladores e de fomento. A equação é muito simples: se as regras estabelecidas não forem seguidas não há financiamento ou autorização de funcionamento. E sem essas duas "coisinhas" básicas, não se funciona nem no Graduação nem no Pós-graduação. Não se trata de uma equação simples de ser resolvida. No entanto, é clara e persistente a subserviência: uma espécie de jogo consentido no qual cada uma das partes envolvidas joga com o regulamento embaixo do braço e faz o necessário para se manter. Não abrir mão da autonomia didático-pedagógica pode ser o caminho para que se mude a Educação no País.


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