Na
Educação brasileira há um mito que não se sustenta por meio segundo: o de que basta
ser escolhido pela comunidade para se tornar, imediatamente, um bom gestor.
Gestão é muito mais que se aplicar os quatro pilares da administração:
planejamento, organização, controle e decisão. Por princípio, defendo que se
deve ser o mais democrático possível. A Democracia levada ao extremo no
processo decisório, como se defende cegamente na Educação, no entanto, assusta-me
pelo exemplo histórico de causar arrepios em função da injustiça que se
cometeu. Pilatos, o juiz, o gestor, o tomador de decisões, investigou tudo o
que pôde sobre uma figura conhecida da humanidade até os dias atuais: Jesus de
Nazaré. Não encontrou uma mancha sequer na vida de Jesus que pudesse
incriminá-lo. Como juiz, e usando o poder discricionário que tinha, era dever moral
de Pilatos salvar Jesus da cruz. O que fez? Por pura irresponsabilidade e falta
de zelo com o cargo que ocupava, transferiu ao "povo" a decisão de
crucificar ou não Jesus. Deu no que deu! Um gestor público que lava as mãos, que
não toma decisões e que mantém colaboradores incompetentes é um Pilatos às
avessas. Pilatos foi o responsável pelo que convencionei denominar
"democratite aguda", ou seja, um processo de inflamação quase
incurável da Democracia. Manter incompetentes ao redor equivale a lavar as mãos
e deixar Jesus morrer crucificado. É nosso dever de gestor público manter
sempre a saúde da Democracia.
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