A
cada dia tenho mais certeza de que um dos grandes problemas, se não for o
maior, da educação brasileira, é a pouquíssima habilidade dos estudantes, em
geral, de produzir um texto minimamente legível. Não tenho nenhuma dúvida em
afirmar que nenhum revolução da Educação, no País, será possível sem que haja
um "ataque" ao problema da expressão escrita em Norma Padrão.
Respeito os linguistas e a defesa intransigente de que a expressão é mais
importante que a correção (gramatical), mas, sou daqueles que vê na Língua Portuguesa
(forma) uma porta escancarada para a inclusão social. E quando mais se
desenvolve a capacidade de se escrever gramaticalmente correto, mais se tem
oportunidade de inclusão social pelo trabalho. Relativizar o problema nacional
com a Língua Portuguesa gramaticalmente correta é deixar de se criar
oportunidades para muitas pessoas serem incluídas.
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