Ontem,
neste mesmo espaço, sob o título "As
Mídias Digitais e o jornalismo resto de ontem" fiz duras críticas ao
que ocorre no Twitter e no Facebook, principalmente, denominado por mim de
"jornalismo resto de ontem", por se aproveitar da excrescência
publicada no dia anterior, requentá-la e "vendê-la" como novidade. Há
pouco, minha querida amiga, Merli Leal, professora da Universidade Federal do
Pampa Gaúcho, postou um comentário no meu perfil do Facebook com o seguinte teor
"Gilson Vieira Monteiro: que droga isso" acompanhado de um link
compartilhado do Geledés Instituto da Mulher Negra com a seguinte manchete:"Reitora
ignora Recomendação do MPF e UFAM não recebe universitários indígenas do sul do
Amazonas". Certamente, a amiga fez a observação por ser eu, Pró-reitor de
Pesquisa e Pós-graduação da Instituição. E como, nesta página, não fala o
Pró-reitor e sim o amigo, Merli Leal, fez o comentário no Facebook e me passou
o link. Curioso é que, na postagem de ontem, aqui mesmo, eu já alertava para a
prática asquerosa de se requentar fatos e fotos, principalmente em perfis do
Facebook escondido por trás de avatares. Hoje, por uma daqueles coincidências
que não se consegue explicar, uma amiga me passa um link no qual constato,
literalmente, a prática do que chamei de "jornalismo resto de ontem".
Tenho convicção de que nenhum jornalista do Geledés Instituto da Mulher Negra,
ou qualquer representante seu, procurou a Assessoria da Universidade Federal do
Amazonas (UFAM) ou a Reitora para publicar a matéria "Reitora
ignora Recomendação do MPF e não recebe universitários indígenas do Sul do
Amazonas". A verdade dos fatos foi publicada, como resposta ao
criminoso ataque feito por outro órgão: "Reitora
refuta acusações sobre falta de apoio a estudantes indígenas do Sul do Amazonas".
Praticar o jornalismo exige credibilidade e dignidade. Defender os direitos das
minorias, dos fracos e oprimidos, mais ainda. Só quero ver se os responsáveis
pelo Geledés Instituto da Mulher Negra terão dignidade suficiente para
publicar, na íntegra, a Nota de Esclarecimento da UFAM, com o mesmo destaque
que publicaram as mentiras. Espero a mesma dignidade dos inúmeros internautas
que comentaram a matéria mentirosa. Ou, ficarei com a impressão de que são
aproveitadores: usam causas sociais para destilarem ódio mas não possuem
dignidade suficiente para se retratar. Reconhecer os erros engrandece quem
erra. Os comentários em relação à Reitora foram odiosos. Será que se curvarão
diante da verdade? Duvido. Mas, esperarei!
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