A
defesa de uma universidade (pública, gratuita e de qualidade) deveria ser da
sociedade inteira, inclusive do Governo Federal, tido como o patrão de todos
nós, os servidores. A quem todos devemos servir, inclusive o Governo Federal,
porém, não parece ser algo fácil de se definir. Nem de se praticar. Contrariamente
do que muitos imaginam, nem o Governo Federal, nem a universidade, portanto,
pode ou devem estar a serviço apenas da elite ou de uma classe média alta, mas,
da sociedade. É por derivar desta premissa que, em essência, a universidade
deve ser inclusive, tal qual a escola, em geral. Assim sendo, como a própria
Lei preconiza, todo e qualquer mecanismo de exclusão deve ser fortemente
combatido em quaisquer dos níveis. Estudante que entra e não sai é prejuízo
para a sociedade. Estudante que entra e é expurgado, a não ser em casos graves
de violência, não representa apenas prejuízo para a sociedade, demonstra
fracasso escolar. E fracasso escolar não pode ser atribuído única e
exclusivamente ao estudante. É a ponta de um processo no qual quem não
comparece para trabalhar, quem não ministra aulas, tem igual ou maior parcela
de responsabilidade que o estudante expurgado. Refletir com mais profundidade a
respeito do problema talvez seja o caminho para que a universidades passe a ser
inclusiva e não expulsiva como o é hoje.
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