Bate
uma tristeza profunda quando colegas de trabalho que se consideram tão
brilhantes a ponto de se autoimaginarem intocáveis nunca percebem que usam
roupas invisíveis. Em tempos mais distantes, se dizia que o rei estava nu.
Talvez seja necessário pensarmos em um "Telegrama" à Zeca
Baleiro:" Eu tava triste, tristinho/Mais sem graça que a
top-model magrela/Na passarela/Eu tava só, sozinho!/Mais solitário que um
paulistano/Que um canastrão na hora que cai o pano/Tava mais bobo que banda de
rock/Que um palhaço do circo Vostok...".Estar mais solitário que um
canastrão na hora que cai o pano é mais profundo e inteligente do que dizer que
o rei está nu? Ou que usa roupas transparentes? Sabe-e lá! O termo canastrão
está ligado umbilicalmente ao ator que representa mal, mas, mesmo assim, ganha
bons papéis nos filmes, nas novelas e quetais, talvez, pela influência dele ou
do empresário. Todo este preâmbulo é para dizer da impressão que tenho, no meio
educacional, ao imaginar quando o pano cai. E são situações concretas
excepcionalmente democráticas quando se trata de defender os seus direitos,
mas, incompreensivelmente, sem a menor predisposição para reconhecer o direito
do outro. Aprendi com a vida que em Educação não vale só o que falamos e
pregamos, mas, o exemplo. Quando o que pregamos está diametralmente oposto ao
que praticamos, o pano cai!
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