quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

A escola sem vida

A professora Ivani Fazenda está corretíssima ao afirmar que os problemas de escrita de projetos na Pós-graduação brasileira são resultado de anos e anos do que ela denomina “escola do silêncio”. Vou além: penso que os problemas enfrentados pelos programas de Pós-graduação do Brasil inteiro para selecionar candidatos resultam de uma “escola sem vida”, sem mundo, distante da realidade das pessoas, do dia-a-dia. Sem “experimentar” a vida, os estudantes encontrar dificuldades em propor projetos de pesquisa inovadores, ousados, voltados para a descoberta. Como exigir de um estudante ousadia, uma perspectiva do olhar diferente da usual, se eles não foram preparados para isso? Não ousaram, não experimentaram, não erraram, erraram, erraram até acertar. O dia-a-dia da pesquisa não é de acertos permanentes. É de um constante jogo de ensaio e erro. Exatamente como na vida. A escola sem vida, no fundo, prejudica todos os níveis da Educação. Essas são questões fundamentais para se discutir o efetivo processo de mudança na Educação do País.


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