A professora Ivani Fazenda está corretíssima ao
afirmar que os problemas de escrita de projetos na Pós-graduação brasileira são
resultado de anos e anos do que ela denomina “escola do silêncio”. Vou além:
penso que os problemas enfrentados pelos programas de Pós-graduação do Brasil
inteiro para selecionar candidatos resultam de uma “escola sem vida”, sem
mundo, distante da realidade das pessoas, do dia-a-dia. Sem “experimentar” a vida,
os estudantes encontrar dificuldades em propor projetos de pesquisa inovadores,
ousados, voltados para a descoberta. Como exigir de um estudante ousadia, uma perspectiva
do olhar diferente da usual, se eles não foram preparados para isso? Não
ousaram, não experimentaram, não erraram, erraram, erraram até acertar. O
dia-a-dia da pesquisa não é de acertos permanentes. É de um constante jogo de
ensaio e erro. Exatamente como na vida. A escola sem vida, no fundo, prejudica
todos os níveis da Educação. Essas são questões fundamentais para se discutir o
efetivo processo de mudança na Educação do País.
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