Um dos maiores aprendizados de um ser humano é olhar para si e ver seus preconceitos vencidos, um a um. De ontem para hoje, e por conta da promessa de ofertar a minha filha, pelos seus 15 anos, um Show de Rock, vi mais um dos meus preconceitos desceram pelo ralo da vida, do conhecimento, da vivência, da experiência. Confesso: não gostava de Rock e fui, muito apreensivo, ao Show do Foo Fighters, ontem, no Morumbi. Repito: foi uma experiência inesquecível! E teve o seu lado didático. No meio de uma multidão de 60 mil pessoas, espremidas, jamais vi tanta solidariedade e tanto respeito mútuo. Pode ter sido pelo local que ocupávamos. O certo, porém, é que mais um dos meus preconceitos caíram por terra. Os visuais, confesso, são fora de todos os padrões que estamos acostumados a ver. Entre si, no entanto, e entre nós, temos jovens, senhores e senhoras prestativos e solidários. Que repartem água e lanches, tudo em nome de um momento, digamos, “supremo” com o seu ídolo ou sua banda. Impressiona, também, a forma como o artista, no palco, comanda a multidão. São energias inexplicáveis que circundam um espetáculo que, aos nossos olhos tradicionais, assemelham-se a algo louco. No final de tudo, fica a lição que sempre prego, mas, às vezes nem consigo ver: tudo depende da perspectiva do olhar. Confirmam, porém, uma coisa: os preconceitos precisam ser derrubados. Ao meu lado, por exemplo, um casal de lindas lésbicas deram um show de carinho e respeito Lições que me deixaram mais feliz!
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