sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Fraude nas cotas em Belém

Quando se pensa que a capacidade de o brasileiro tentar burlar as leis chegou ao limite surge um fato mais escabroso que o outro. A filha de uma família rica de Belém, capital do Estado do Pará, dona de uma rede de ensino, estudou todo o ensino médio como se fosse cotista. Estava, portanto, na categoria dos cotistas das escolas privadas. E foi como cotista, por ter assim se declarado, que obteve a vaga em um curso de Medicina. Como tenho ressaltado neste espaço, não há “Pátria educadora” que aguente quando a regra básica da vida em sociedade não é “corrigir as diferenças”, mas sim, usar a própria Lei para “dar um jeitinho brasileiro” de aumentá-la. Nem que, para isso, se tenha de recorrer a mecanismos escusos. Nada mais há a comentar, a não ser lamentar que o exemplo dado não seja nada recomendável!


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