Educar para a autonomia mais parece discurso ou
mero lema legal, inclusive prescrito na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDBEN). Ou, talvez, similar ao bordão “Pátria educadora”, que não
durou nem uma semana. Acontece que educar para a liberdade e a autonomia não
dependem nem de políticas governamentais nem da escola em si mesma. É dever do
núcleo familiar, pelo exemplo, demonstrar que, efetivamente, educa para a
autonomia. Parece simples, porém, é um dos desafios mais difíceis de serem
vencidos porque, efetivamente, não somos educados, na família ou núcleo
familiar, para a autonomia, para a tomada de decisões. Somos, invariavelmente,
pelo menos até próximo dos 18 anos, quer sejamos homem ou mulher, tutelados por
um pai ou por uma mãe. Há sempre uma “autoridade” que nos impõe, ao invés de
nos convencer, regras. A liberdade, ao menos de se negociar, pouco é exercida
(ou permitida) nos lares. Fica quase impossível, num passe de mágica, se mudar
o comportamento de dependência total para um comportamento de autonomia, nem
que seja relativa. É algo que precisamos nos debruçar caso queiramos,
efetivamente, educar para a autonomia.
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OBS: Post do dia 11/01/2015
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