Pouco se fala sobre a importância no “não” no
processo educativo. É bem possível que os anos de chumbo da Ditadura tenha
deixado um medo coletivo tão grande que exageramos no sim e esquecemos que o
não é fundamental para o processo educativo quando, ao invés de ser um mecanismo
para podar o desenvolvimento da criança, aparece como o vetor do limite. Quem
ao longo dos anos iniciais da vida, pensa que tudo pode, corre o risco de se
transformar em prepotente e intolerante ao mesmo tempo. Quem sabe a
bomba-relógio da intolerância que leva ao fundamentalismo não tenha sido armada
nesta época da vida? Conviver permanentemente com o sim deixa a impressão que o
mundo, por conseguinte, as pessoas só existem para servir o indivíduo criado
sem limites. Por isso vale a pena refletir sobre a importância de se aprender a
dizer não e com ele conviver.
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