Respeitar não é ser contra ou a favor. É
respeitar e ponto. Usar o Facebook e as demais Redes Sociais para fazer
enquetes ou coisas do gênero a respeito da execução do brasileiro Marco Archer
Cardoso Moreira é desumano e revela falta de sensibilidade tanto em relação à
família do brasileiro quanto ao uso das Mídias Sociais. O Facebook não deveria
ser espaço para esse tipo de questão. Muito menos para se avaliar, a partir da
execução do brasileiro, se a pena de morte deve ou não existir no Brasil. A
questão central é: sejamos ou não a favor da pena de morte, a Indonésia tem
suas leis, justas ou não, e nós devemos respeitá-las. Como brasileiros, não
creio que aceitássemos a interferência de nenhum outro País nas decisões
internas tomadas por nós. Avaliar a forma como uma Lei é aplicada em cada País
não nos leva a crescer individualmente. O que se deve levar em conta, no
limite, é que o brasileiro, ao entrar na Indonésia, tinha plena consciência dos
riscos que corria. Decidiu enfrentar os riscos e foi pego. De lá para cá, o que
o Governo brasileiro pôde fazer o fez. Querer aproveitar o episódio para
colocar a pena de morte na pauta da sociedade brasileira é, no mínimo, se
aproveitar de uma desgraça particular para tentar coletivizar a dor.
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