A Educação brasileira vive um momento delicado.
Principalmente a Educação Superior. Nitidamente, o Governo não sabe se passa
para um modelo de financiamento totalmente particular ou se fica a usar subterfúgios
para investir diretamente nas instituições particulares. O pior que tudo é que,
na base, também se nota isso. É bem verdade que não temos elementos claros para
afirmar nada do que aqui digo agora. São meras impressões a partir de avaliações
dos movimentos de financiamento direto e indireto, tanto das instituições
públicas quanto das particulares. Volto a dizer: trata-se de pura intuição,
mas, sinto que, aos poucos, as políticas públicas para a Educação do País estão
voltadas para um modelo de financiamento, no mínimo, misto. O que me incomoda é
um tema de tamanha importância quanto esse não ser tratado abertamente e
discutido com a sociedade. Por isso fico com a impressão de que se trata de um
momento delicadíssimo, de uma transição assim, digamos, de um modelo para o
outro, “de forma suave”. O problema desta suavidade aparente é que a sociedade
deixa de ver, quiçá de perceber, o que ocorre. Tomara, seja uma mera impressão
de um profissional de Educação com anos de estrada.
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