Quando cursava o Mestrado em Marketing na
Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São
Paulo (FEA-USP) sempre questionei o fato de o Marketing ser apresentado como
Ciência. Assim como a Administração e a Comunicação, Marketing é um conjunto de
técnicas muito longe de ser Ciência. Cheguei a essa conclusão pelo fato que, as
pesquisas ao longo do tempo confirmam que de cada 10 produtos lançados, 8 ficam
pelo meio do caminho e só dois resistem ao tempo como resultados positivos para
as organizações que os lançaram. Vive-se, agora, um boom dos cartões de fidelidade.
Mais uma “criação” do Marketing, como se fosse possível manter uma pessoa fiel
a um produto ao longo da vida. Casos raros como da Ferrari e da Apple não
ocorrem por conta dos “cartões de fidelidade”, mas, em função da qualidade dos
produtos associados à marca. Entendo que a eterna busca pela fidelidade é uma
criação mercadológica distante da vida real, da prática do ser humano. Talvez,
por isso, se tenha um número quase infinito de “cartões de fidelidade”. Na
prática, porém, quem oferecer a melhor promoção leva o cliente. Na área educacional
já começa a surgir a mesma vontade: fidelizar o estudante. O que se tem no
entanto, é que a melhor e mais efetiva forma de se fidelizar um cliente é
prestar o melhor serviço possível ou oferecer um produto que tenha valor
agregado quase inigualável (Apple). A fidelidade vem como melhor serviço ou
produto. Inclusive na área educacional.
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