A cada dia tenho mais
certeza de que a sabedoria só vem com a idade. E tenho exemplos de aprendizagem
e sabedoria nas coisas mais, digamos, simples, do dia-a-dia. Em um tempo não
muito distante, era daqueles que encontrava um cabelo dentro da comida, chamava
o dono do estabelecimento e constrangia mesmo: perguntava se com o cabelo era
mais caro, se o cabelo era parte do tempero e coisas do gênero. Nem levava em
conta que acidentes deste tipo podem ocorrer e que devemos “ser mais didáticos”
e menos grosseiros e mal-educados. Hoje, do alto dos meus 54 anos, fiz algo
diferente. No local que tomo o café-da-manhã, encontrei uma colher “fora dos
padrões de limpeza”, para não dizer, completamente suja. O diabinho da falta de
educação e da grosseria cutucou no meu ouvido: “vai, vai, esculhamba...!” O que
fiz? Peguei a colher suja, tirei do meio das limpas e joguei junto das sobras
do meu café-da-manhã. Claro, em outro momento, alertarei para o fato de terem
mais cuidados com a limpeza dos talheres. Porém, com amorosidade e educação. Certamente,
o resultado será muito melhor. Educar, na prática, sempre tem de ser um ato de
amor.
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