A cada
ano que passa a Igreja Católica renova a interpretação do “calvário de Jesus
Cristo”. Do mesmo modo, a cada ano, resolvemos remexer nas feridas de Cristo,
pelo jeito, sem aprender nada. Judas delatou Jesus com um beijo. Uma prova de
que beijo e beijo. O uso que se faz dele é que o torna bom ou ruim. Desde o início
da história da humanidade, no entanto, beijo representa traição. Logo, por
dever de ofício, quando alguém nos beija demais, deveríamos desconfiar?
Possivelmente sim. Na homilia deste ano, a Cruz foi o centro a pregação.
Simbolizou o instrumento usado por Cristo “para nos salvar”. Condenaram Jesus e
o pregaram na Cruz sem nenhuma prova material de crime por ele cometido.
Pilatos, sob pressão popular, “lavou as mãos”. E ainda não aprendemos com nada
disso. Juiz covarde, que condena sem provas e cede à pressão popular termina
por não poder corrigir mais a injustiça cometida. Pilatos não pôde nem pode. E
ainda não aprendemos nada com a Bíblia ou com a história da humanidade.
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