O papo era sobre “encontros
e desencontros”. Eis que, de repente, minha amiga diz: “Ele tinha tudo para ser
meu príncipe”. Espantei-me! Tratava-se de uma pessoa aparentemente, digamos,
liberal e liberada. Na minha cabeça, o que menos ela buscava era um “príncipe
encantado”. Para não criar nenhum tipo de polêmica, limite-me a comentar: “Talvez
, você não precise de um príncipe”. À mulher, para alcançar o mesmo nível de
direito dos homens, quem sabe, seja necessário independência financeira, fruto
do seu trabalho. Com isso, adviria outro direito fundamental: a liberdade de
escolher com quem ficar e o tempo de ficar. A utopia, o mito do príncipe
encantado é uma estratégia de escravização. A própria mulher precisa não caiar
mais nestes artifícios. E nós, os homens, temos de parar com o velho truque do
príncipe. Nós, no máximo, somos sapos.
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