Há quem defenda,
contrariamente a mim, que educar não é um ato de amor, mas, de dor. Ao discutir
o assunto, ontem, a pessoa me disse: “meu padrasto me disse que recebeu muita
palmada para aprender matemática. E não esqueceu até hoje”. Eis a questão: os
resultados da educação “pelo amor” e “pela dor” são diferentes? Será que um
tipo é mais efetivo que o outro, ou seja, consegue melhores resultados em um
tempo menor? Só tenho uma resposta clara para estes tipos de dúvidas: os
resultados podem até demorar mais, porém, com amor, é menos traumático para
qualquer ser humano. Quem defende a “pedagogia da dor” argumenta que as pessoas
aprendiam. E, pasmem, leitores e leitoras, ainda há quem defenda a pedagogia da
dor. E são muitos. Basta olhar para o mundo lá fora, o momento que o Brasil
atravessa para entender que aquele pedaço de madeira com um buraco o meio
talvez ainda seja o sonho de muita gente. Os defensores do retorno da palmatória
às salas-de-aula, ao que parece, são muito mais de o quê imaginamos. Que os
deuses e orixás nos protejam e nos salvem!
Visite também o Blog de
Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog Gilson
Monteiro Em Toques. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.