Talvez por isso seja tão
pouco respeitado e valorizado, mas, de modo figurado, podemos dizer que o Projeto
Político-pedagógico de Curso(PPC) é a sua Constituição. É um documento,
aprovado por todos os colegiados (representantes do coletivo da Instituição) de
uma universidade, por exemplo. Tanto administrativamente, portanto, quanto
legalmente, deveria ser seguido e respeitado por todos os que fazem parte de um
curso de graduação nas universidades brasileiras, quer sejam públicas, quer
sejam privadas ou confessionais. O PPC é o documento-base para o que denomino
de exercício da cidadania-acadêmica ou escolar. Trata-se do documento público,
em quaisquer dos níveis da Educação, no qual consta o compromisso político
pedagógico da Escola, Universidade, Instituto ou qualquer outra entidade do
processo de troca de saberes. Do ponto de vista letal, inclusive, pode ser
usado para cobrar direitos e deveres dos estudantes, professores e professoras.
É sério e deveria ser levado muito mais a sério. Inclusive, pela sociedade. Ao
chegar a uma IES, por exemplo, por Lei, o professor ou professora está obrigado
a seguir e respeitar o PPC vigente. Se quiser muda-lo, terá de seguir todos os
procedimentos administrativos e pedagógicos vigentes na Instituição. Não pode
simplesmente alterar, ajustar ou “remoçar” qualquer componente sem a aprovação
do coletivo que aprovou o projeto original. É dever de professores e
professoras respeitar o PPC. E, dos estudantes, cobrar este respeito, mas, também,
respeitá-lo.
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