sexta-feira, 2 de março de 2018

A subjetividade dos processos avaliativos


Por mais que se fale em objetividade, em neutralidade, o que se tem, na prática, é um processo avaliativo carregado de subjetividade. Pessoas avaliam pessoas: humanos avaliam humanos. Logo, pensar em um processo totalmente objetivo é insano. Ainda assim, professores e professoras, avaliadores em geral, “vendem” a ideia de que se pode ser objetivo ao avaliar. É bem-verdade que, no processo, há etapas que podem parecer totalmente objetivas. Mas, não as são. A elaboração das perguntas que se faz em uma prova ou avaliação, por exemplo, é carregada de subjetividade. E por mais objetivo que se queira ser, ao final, as decisões são subjetivas. Mais que objetivo, um avaliador deveria ser justo. E justo não significa ser sempre objetivo.

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