Coitado do ser que passa nove meses
dentro da barriga da mãe e, depois de tanto tempo de espera, pensa que vai se
libertar. Sai do casulo e cai dentro de um hospital. Nos braços dos médicos e
enfermeiras. Depois, da mãe, do pai, da família. Prisão pior que essa só quando
atinge a idade escolar. A escola, no modelo educacional mundial, é a prisão
mais sofisticada que existe. Leva-nos a crer que não há nada além do
capitalismo e da vida em sociedade. Torna-nos prisioneiros de um padrão, de um
modelo de uma única forma de viver em grupo. Pior que isso, transforma-nos em
escravos do método e da metodologia. Deixa-nos sem criatividade e amarrados em regras
e normas. Sem se libertar dessa primeira prisão é quase impossível ser
criativo. Paulo Freire que me perdoe, mas, uma educação libertadora presume que
nos libertemos da própria escola.
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