sábado, 22 de junho de 2013

Investimentos em Educação: promessa é dívida

Um dos pontos do pronunciamento da Presidente Dilma Rousseff (PT) foi de que investirá 100% dos royalties do pré-sal em Educação. Neste caso específico, mais parece uma daquelas promessas feitas não para serem levadas a sério, mas, sim, para dar argumentos à militância. Deliberar se os gastos serão ou não inteiramente aplicados em Educação não é uma decisão soberana da Presidente. E, pelo que os políticos demonstraram até agora, tanto no trato cínico, quase com escárnio, da coisa pública, quanto na discussão sobre o próprio pré-sal, dificilmente passa pelo Congresso essa pretensão da Presidente. Como retórica para conter a revolta das massas, pode-se aceitar. No entanto, é preciso que o Palácio do Planalto mude o tom do discurso e do trato com os parlamentares quando o assunto for Educação. Caso contrário, acalma a revolta, mas, fica como foram as promessas para a Educação feitas pela própria Dilma Rousseff, quando era candidata, de que investiria na melhoria da remuneração dos professores. Pelo andar da carruagem, a inflação comerá o ganhos dos poucos professores e professoras das universidades, pois será finalizado somente em 2015. A sociedade e a categoria dos professores e professoras federais espera atos e não apenas promessas. Porque promessa é dívida, Presidente!

Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!


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