sábado, 8 de junho de 2013

Professor não substitui nem pai nem mãe

Discussões sobre o núcleo familiar moderno à parte, há que se levar em conta algo fundamental: o desempenho escolar dos estudantes, em quaisquer dos níveis, é afetado, e muito, pelos problemas enfrentados na família. E há um erro gravíssimo cometido por muitas famílias: permitir que a figura do professor (ou professora) substitua a figura do pai ou da mãe. Princípios e valores são trazidos de casa. É pouco provável que a escola seja capaz de suprir as necessidades que não foram preenchidas no núcleo familiar. O valores fundamentais da vida em sociedade, quando existem, são passado pela própria sociedade e pela família. O Estado também é responsável, quando não cumpre a sua parte no processo complexo da formação moral de um ser humano. De que adiantam professores e professoras exemplares, uma família que vive sob a égide da honestidade, se a criança crescer em meio à corrupção e a impunidade? A má-formação, ou não, de pessoas é um processo. E neste processo, papéis são exercidos e não podem ser substituídos sem que haja rompimentos e baques na formação. Se cada um fizer a sua parte e, em seguida, cruzar os braços, pouco se avança. Nem sempre somos bem-sucedidos. Muitos se perdem pelo caminho. Persistência é essencial. A escola, professores e professoras e os pais, certamente, possuem o mesmo nível de importância no processo. E nenhum ocupa o lugar do outro.

Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!


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