sábado, 26 de dezembro de 2015

O complexos sons do X

Uma noite após o Natal ficamos madrugada adentro a jogar conversa fora. Uma delas era sobre o uso que fazemos (faço também) do piroxicam para controlar as dores da coluna. Eis que surge a polêmica: por que se pronuncia “pirocscam” e não “pirochicam”. Na hora, confesso, não lembrava de nenhuma das explicações para os sons que o grafema x assume. O site Norma Culta explica que o “grafema x pode representar diversos fonemas, ou seja, diversos sons. O x pode assumir valor de ch, s, z, cs e ss, bem como não representar um som, não assumindo valor fonético.” E acrescenta: “Quando a consoante x assume o som cs, ocorre um encontro consonantal fonético, dado que um só grafema (x) corresponde a dois fonemas consonantais (cs). O encontro consonantal fonético é também chamado de dífono.
Exemplos:
Táxi: 4 grafemas (letras) e 5 fonemas (sons)
Axila: 5 grafemas (letras) e 6 fonemas (sons)
Oxidação: 8 grafemas (letras) e 9 fonemas (sons)
Um exemplo clássico de pronúncia equivocada é, justamente, na palavra sintaxe. Nela, o x não assume o som de cs mas sim de ss. A pronúncia correta, portanto, é sintasse e não sintacsse como a maioria, incluso alguns professores de português, fala.


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