quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

A morte da canção popular

Talvez eu esteja enganado, mas, desde que cheguei em Manaus, em 1979, pareço assistir a um processo lento de morte da canção popular. Aliás, em alguns momentos, fico em dúvida, até, se a deixaram nascer algum dia no Estado. Mas, pressinto uma espécie de recolhimentos dos talentos da canção popular e o crescimento da música, digamos, comercial. No máximo, o que se percebe, é um movimento de resistência motivado por “uma galera do Pará” que habita a cidade e teima em resgatar hábitos e costumes regionais que misturam gastronomia e boa música. A sensação que se tem é de encolhimento do Festival da Canção de Itacoatiara (Fecani). O Festival Universitário de Música (FUM) promovido pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) parece ter sido “morto e enterrado” definitivamente. Como a Política de Ciência e Tecnologia do Amazonas, a Política Cultural parece pouco interessar aos atuais governantes. Há que se fazer algo para que essa aura e morte não paire sobre nós.


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