domingo, 14 de outubro de 2018

A psicopatia da universidade brasileira


A doença mental de algumas pessoas nas universidades brasileiras é mais espantosa que nas ruas. Ontem, em mais uma das tentativas de recuperar a lucidez e “levantar a bandeira branca da paz” com alguns parentes, amigos e até eleitores do “Louva-Ustra”, compartilhei o poema “Pátria do Fake”, acompanhado de uma mensagem com sinceros pedidos de desculpa pela invasão de privacidade durante a campanha. No quadro geral, tive êxito. Em particular, porém, fiquei assustado: do lado de lá, só segurança e arrogância. “Neurótico”, “Otário”, “doente mental” foram os melhores “elogios” que recebi ontem. Alguns foram mais cruéis. “Nunca gostei de você na UFAM: um péssimo Pró-reitor. Esquerdopata. Doente mental. Seu neurótico. Eu não tenho medo de nada”. Isso por conta do meu pavor, quase pânico, em relação à ditadura que se nos avizinha. Confesso, o sangue subiu. Contei até mil e não respondi nenhuma das pessoas grosseiras e mal-educada. Ignorar os ignorantes é o melhor caminho numa hora destas. Os monstros nazistas estavam se coragem de mostrar a cara. Agora, se juntaram aos fascistas e “sambam na cara da gente”. O mais impressionante: o medo. Só quatro reitorias se posicionaram até agora em relação ao grave momento que a democracia brasileira enfrenta. Só há um caminho para tirar o Brasil deste viés nazifascista que assumiu: o voto. Só nós, eleitores e eleitoras! Com a certeza de que, no dia 02 de janeiro de 2019 temos a garantia de que poderemos estar juntos contra o próprio PT e em defesa do Estado democrático de direito. Para, em seguida, no dia 03 de janeiro de 2019, começarmos a usar toda a estrutura psicopedagógica da universidade brasileira para curar nossos colegas de trabalho e estudantes desta psicopatia coletiva. Levará tempo. Mas, valerá a pena!

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