terça-feira, 16 de outubro de 2018

Nossos indigentes


Ouça, seu moço e reflita
Sobre o que te digo agora
Na Alemanha foi assim
É o que registra a História.
Hitler também chegou
Por meio do voto direto
Chegou a virar chanceler
Depois, um se abjeto.
Com calma, se apoderou
De toda a máquina estatal
Limpeza étnica começou
Houve muito funeral.
Foram 6 milhões de judeus
Quase 20 milhões de inocentes
Jogados na vala comum
Enterrados como indigentes.
Talvez o Brasil precise
Passar por tudo agora
Para abominar o nazismo
Como a Alemanha de outrora.
Preparem vossos caixões
Para recolherem seus mortos
Enfrentaremos canhões
Depois de muitos esforços.
No início, como lá
Só alegria e bonança
Povo nas ruas em glória
A comemorar a vitória.
A não que que que mude o Fuher
E deixe de cumprir promessas
Respeito o que nos une
E diga que pregou peças.
Enquanto nada acontece
Nos terreiros ou em prece:
Salvem-nos dos dementes
Ou recolhamos os indigentes.

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