terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

A arrogância e a prepotência que unem em prol da Ufam


Há um grupo de professores dentro da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) cuja marca indelével são a arrogância e a prepotência. Consideram que a Ufam é o quintal das vossas casas e nós meros joguetes nas mãos doentias a tentar nos manipular descaradamente. Funcionou por duas vezes contra mim no processo de consulta. Desta vez não funcionará! A comunidade da Ufam já descobriu como esses trastes jogam. E não se curvará. Não aceitará viver mais quatro anos sob o jugo desse grupo de professores que tem na manipulação desmedida das pessoas o ápice dos seus devaneios. Pensam que podem por quem bem entendem na reitoria e, de fora dela, teleguiar os indicados. Não funcionou com a professora Márcia Perales Mendes Silva, que, reconhecidamente, é cria deste grupo político mas se libertou. E ao se libertar, ao fazer uma administração técnica e republicana, passou a receber contra si o ódio, a vilania e a baixaria. Já ouvi, nos corredores, coisas do tipo: "ela não tem mérito, só está aí porque foi colocada. E quem a colocou irá tirá-la!". Há discurso mais arrogante e prepotente? Sem contar os mexericos impublicáveis sobre a vida da reitora. Querem ganhar a eleição desse jeito? Será que não aprenderam a lição com o tapa com luva de pelica que o povo de Manaus deu no senador Eduardo Braga (PMDB) que, do auto da sua arrogância, em função de pressões por conta de um suposto dossiê envolvendo a vida privada da então candidata Rebecca Garcia (PP), a substituiu ao apagar das luzes e lançou outra candidata? Professora Márcia Perales Mendes Silva, seja forte! Não ceda um milímetro! Essa gente joga com uma possibilidade cruel: fragilizá-la! Tirá-la da disputa antes da hora por meio de ataques infames. Tentam despi-la de qualquer mérito pela conquista da reitoria há quatro anos, quando, honradamente, fui seu adversário! Se essa turma pensa que ganha meu voto com esse tipo de discurso arrogante e prepotente, engana-se! Ganhará o meu desprezo! E, talvez, entregue, de bandeja, meu apoio e de boa parte do grupo que em mim votou na última consulta. Fui vítima de muita calhordice durante o processo, há quatro anos. Por solidariedade humana e respeito ao seu trabalho correto nesses quatro anos, apelo para que a campanha não tome esse rumo. E, se tomar, defenderei publicamente a senhora de qualquer tipo de ataque que aponte nesta direção. Posso ter sérias divergências quanto ao processo de tomada de algumas decisões da senhora (e as tenho). Não admito, porém, por uma questão de princípios os quais defendo, que o ser humano, que a cidadã, Márcia Perales Mendes Silva, seja trucidada moralmente pelos corredores e cantinas da Instituição. Manifesto, desde já, minha admiração pública pelo fato de a senhora não se ter deixado transformar em joguete, em marionete ao assumir a Reitoria. Lembro-me, como se fosse hoje, de uma das rápidas conversas que tivemos antes do segundo turno naquela disputa na qual saí derrotado. A senhora me disse:"Eu sou Márcia Perales. E serei eu a Reitora da Ufam, caso seja eleita!" Como boa parte da comunidade da Ufam duvidou, também duvidei! Quebrei a cara! Ao longo da sua administração, deu provas de que o bom trigo brota até do meio do joio. Hoje, professora Márcia Perales Mendes Silva, tens aqui, neste espaço de tantas lutas por uma universidade pública, gratuita e socialmente referenciada, meu reconhecimento de que errei em duvidar. E minha admiração por tê-la visto se libertar. Não ceda a nenhum tipo de pressão! Faça uma campanha propositiva. Apresente o projeto de universidade que defende e se submeta ao resultado que for definido pela comunidade. E, qualquer que seja o resultado, façamos o que fizemos ao longo desses quatro anos: embora adversários, mantivemos um nível de respeito nas relações digno de uma verdadeira universidade. E, fique certa, quando seus projetos convergiram na direção das ideias que defendo, terás sempre o meu apoio de professor da Ufam, na reitoria ou fora dela.

Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!

Visite também o Blog Gilson Monteiro Em Toques e o novo Blog do Gilson Monteiro. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.