Em
uma das suas postagens no Facebook, meu irmão, Gilberto Vieira Monteiro, comenta
o fato de uma escola de Ensino Fundamental, da nossa, Sena Madureira, distante
144 de Rio Branco, a capital do Acre, mandar todos os estudantes para a
biblioteca e o impedirem de assistir aula se chegam atrasados na escola. Passei
o dia pensando sobre este suposto "castigo" e resolvi escrever sobre
o assunto pela simbologia que a biblioteca parece carregar entre professores e
administradores escolares: um local de castigo, de tortura. Oras, como se pode
reclamar que os estudantes não leem se o templo da leitura é visto como locus
de castigo e punição? Aproveite, também, para fazer um exercício de raciocínio
de possibilidades a partir do fato. Se a aula fosse uma daquelas
"peças" sacais, elaboradas por professores (ou professoras)
extremamente tradicionais e o estudante (ou a estudante) gostasse de ler,
passar todo o tempo da aula na Biblioteca jamais seria um castigo. Ao
contrário, se a aula fosse maravilhosa e a Biblioteca tivesse um acervo ruim e
fosse mal equipada, certamente, o castigo seria duro. Grave de tudo isso, é o
direito Constitucional de ir e vir ser afrontado de forma tão dura. Quem
investe na punição pela punição, pouco educa.
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