A
interiorização das universidades, feita na marra e forma equivocada, com
inúmeros erros de forma e conteúdo, enfim, entra no caminho de promover,
efetivamente, a melhoria da qualidade de vida da população. Mas, em nenhum
momento, deve ser perpetuada a ideia de que "o progresso vem com a
Educação". É preciso ficar claro e evidente que a universidade, um ente
federal, não deve, não pode e não tem a menor condição de assumir as políticas
públicas dos estados e dos municípios. Muito menos, pode, ser o motor das
mudanças do lugar sozinha. O que faz uma cidade mudar de cara é ação conjunta
dos vários entes. A Educação, por si, não muda um povo. Talvez, no máximo,
tenha a capacidade de acelerar o processo de mudança, quase sempre, para
melhor. Não fosse a presença da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), em
Humaitá, por exemplo, dificilmente o jogador de futebol Iriney Santos teria as
condições ideias para instalar um empreendimento do porte do Hotel Quality
Humaitá. Ainda que indiretamente, com a oferta do Doutorado Interinstitucional
em Física Ambiental, em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso
(UFMT), criou condições para que o negócio dê os primeiros passos e, talvez,
venha a prosperar. Quando empresário inteligentes aproveitam oportunidades
criadas com as ações do poder público, aí sim, o motor das mudanças se
completa.
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