sexta-feira, 13 de setembro de 2013

A interiorização como motor de mudanças

A interiorização das universidades, feita na marra e forma equivocada, com inúmeros erros de forma e conteúdo, enfim, entra no caminho de promover, efetivamente, a melhoria da qualidade de vida da população. Mas, em nenhum momento, deve ser perpetuada a ideia de que "o progresso vem com a Educação". É preciso ficar claro e evidente que a universidade, um ente federal, não deve, não pode e não tem a menor condição de assumir as políticas públicas dos estados e dos municípios. Muito menos, pode, ser o motor das mudanças do lugar sozinha. O que faz uma cidade mudar de cara é ação conjunta dos vários entes. A Educação, por si, não muda um povo. Talvez, no máximo, tenha a capacidade de acelerar o processo de mudança, quase sempre, para melhor. Não fosse a presença da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), em Humaitá, por exemplo, dificilmente o jogador de futebol Iriney Santos teria as condições ideias para instalar um empreendimento do porte do Hotel Quality Humaitá. Ainda que indiretamente, com a oferta do Doutorado Interinstitucional em Física Ambiental, em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), criou condições para que o negócio dê os primeiros passos e, talvez, venha a prosperar. Quando empresário inteligentes aproveitam oportunidades criadas com as ações do poder público, aí sim, o motor das mudanças se completa.


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