A divisão
que se prega, na Educação Superior brasileira, entre as instituições públicas e
particulares, a mim me parece um equívoco tão imenso que só pode ser comparar a
um entrevero de egos. Por mais que se possa divergir do modelo brasileiro de
"negócios" na Educação, há que se admitir que tanto as públicas
quanto as particulares fazem parte do Sistema de Educação Superior do País.
Portanto, cumprem papel social quer queiramos ou não. E se fizermos uma análise
mais refinada a partir do perfil dos estudantes matriculados nos cursos de
graduação, por exemplo, veremos que, por mais incrível que possa parecer, as
particulares incluem uma faixa de estudantes, muito mais pobres, do que os estudantes
nas universidades públicas. Ao invés de uma briga de egos sem propósitos, deveríamos
investir em aproximações que tivessem um fim comum: melhorar a qualidade de
todas as atividades didático-pedagógicas a serem ofertadas aos estudantes, em
todos os níveis. Só assim, as política públicas voltadas para a Educação
surtirão efeito. A Educação brasileira, em todos os níveis, é dever do Estado.
No entanto, é ofertada de forma mista, uma vez que o Estado não tem condições
de financiar todos os níveis. Nem mesmo o todo de nível a nível. Resta-nos
trabalhar para que, no fim, o benefício seja inteiramente da sociedade.
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Além da briga entre privada e pública, dentro das públicas há uma celeuma histórica entre as instituições do eixo e das periferias - nós, que como bem falaste, é maioria.
ResponderExcluirAbraços!