É
profundamente lamentável que, mais uma vez, uma universidade federal esteja
envolvida em suspeitas
de fraude nos seus concursos públicos. Mais ainda, quando se trata da
Universidade Federal do Acre (Ufac), a federal do Acre, estado onde nasci, na
cidade de Sena Madureira, a 144 quilômetros da capital, Rio Branco. O que mais
me choca, independentemente de serem verdadeiras ou não as denúncias, é a
recorrência de suspeitas relacionadas às práticas que mais criticamos nos
políticos. Fraudes em concursos públicos, tentativas de beneficiar parentes,
nepotismo (esclarecido) e coisas do gênero parecem só fazer parte de um
"mundo irreal". Jamais imaginamos que práticas do mesmo naipe possam
ocorrer na academia. Mas, infelizmente, parecem ser mais recorrentes do que
imaginamos. Um problema como esse é muito grave do que imaginar por colocar sob
suspeita as universidades públicas brasileiras. É como se todos os concursos
públicos, nas públicas, fosse fraudado para que entrem A, B ou C apaniguados de
quem lá dentro está. Ou mudamos essa lógica ou a universidade pública
brasileira tende a cair em descrédito total junto à sociedade.
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