O
sistema educacional brasileiro, não parece lidar com seres humanos, com gente.
Parece ter sido montado para formar robôs, programados, com fases específicas
para adquirir cada tipo de conhecimento. É, no fundo, um sistema que castra a
criatividade e os avanços de quem mais se dedica. Como, em geral, possui um
sistema de medição e não de avaliação, o conhecimento acumulado ao longo da
vida pouco vale. Tudo o que você faz e acumula de conhecimento é zerado e se
parte para uma nova fase da vida acadêmica, a partir de uma nova seleção. por
mais que a lei brasileira permite agilidade, flexibilidade e qualidade, as
escolas e, principalmente, as universidades, criam mecanismos internos para que
não haja nada disso. A máquina é toda montada para reter estudantes ao longo da
vida. Além do prejuízo financeiro para a sociedade que um processo de retenção
continuada provoca, há, mais que tudo, uma perda irreparável para o progresso
científico e tecnológico do País. Estudar, ao invés de ser uma atividade prazerosa,
torna-se, cada vez mais, onerosa financeira e intelectualmente pelo desprazer
da sala de aula e dos métodos de medição travestidos de avaliação. É preciso
refletir sobre o problema e encontrarmos soluções criativas para vencermos o
desafio desta educação cada vez mais programada e mecanicista que temos.
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