Ninguém
pense que a Amazônia, por seu bioma, é um celeiro de oportunidades para a
pesquisa científica e para os pesquisadores. Enfrentar o desafio de morar (e
pesquisar) na Amazônia é, antes de tudo, um ato de coragem. É inegável que o
Governo Federal, com o programa Acelera Amazônia (que mais parece funcionar com
o pé no freio e não no acelerador), tentou incentivar a pesquisa na região. A
criação da Fundação de Amparo à Pesquiso do Estado do Amazonas (Fapeam), há 10
anos, reconhecidamente deu novo oxigênio à Ciência não apenas no Amazonas. Para
além das questões científicas, há um fator econômico que afeta profundamente as
Instituições, por conseguinte, todos os seus servidores: o Custo Amazônia.
Economistas convencionaram usar essa denominação para a diferença a mais no
preço de serviços e produtos na Região. Concretamente, por exemplo, não o preço
do metro quadrado para a construção não é o mesmo na Amazônia. Em algumas
localidades, a diferença no preço dos materiais de Construção chega a ser de
até 40% a mais. Esse custo afeta as universidades e os institutos de pesquisa e
influencia diretamente na fixação ou não de servidores, títulos à parte, no
interior. A agências de fomento, caso reconheçam este custo e os embutam nas
bolsas e verbas de projetos, podem corrigir a diferença. Será fundamental para
o avanço da pesquisa na Região.
Visite
também o Blog Gilson Monteiro Em Toques
e o novo Blog do Gilson Monteiro. Ou
encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
OBS:
Post do dia 26/09/2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.