O
discurso de que se educa para a autonomia mais parece um incomensurável
exercício de demagogia que a algo posto em prática por pais e professores.
Lembro-me de um episódio marcante, que sempre gosto de contar em sala de aula.
Participava, como instrutor, de um treinamento sobre a Lei de Diretrizes de
Bases da Educação Nacional (LDBEN). Uma das professoras começou a discutir
sobre os aspectos legais da "educação para a autonomia". Era um
discurso entremeado por citações de Paulo Freire. Provocador nato como sou,
resolvi pô-la à prova. E comecei a provocação:"Professora, a senhora pode
me responder qual a idade do seu filho?". E ela:"Já sei! O senhor vai
me dizer que devo deixá-lo levar a namorada para dormir lá em casas, essas
coisas. Vou logo avisando. Eu não deixo!" Retruquei:"Não, professora!
Não é isso! Eu iria perguntar à senhora, qual seria a sua reação caso o seu
filho chegasse em casa e apresentasse a "namoradinha" dele de 55
anos?" Ela nem pensou duas vezes e foi logo dizendo que não permitiria um
namoro desses. Nada mais a dizer!
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OBS:
Post do dia 12/09/2013
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