Para
preservar a autonomia das universidades públicas brasileiras, a Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), nos critérios para se
fazer parte do quadro do corpo docente do Programa Nacional de Formação de
Professores da Educação Básica (Parfor) deixou espaço para que regras internas
fossem criadas quando diz que preferencialmente os professores devem pertencer
ao corpo docente da IES. O objetivo do Parfor é "induzir e fomentar a
oferta de educação superior, gratuita e de qualidade, para professores em
exercício na rede pública de educação básica, para que estes profissionais
possam obter a formação exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – LDB e contribuam para a melhoria da qualidade da educação básica no
País." Acontece que os objetivos nobres do Programa foram deixados de lado
em algumas IES e o que se recebe, à boca pequena, são denúncias de nepotismo e
atitudes que ferem frontalmente o princípio da transparência na Administração
Pública. E mais: indicam que ao discurso da Autonomia Universitária, muita das
vezes, serve para encobrir interesses pessoais. Há universidades, por exemplo,
nas quais a escolha de professores para o Parfor é feita de acordo com as
conveniências de quem coordena o programa, nem nenhum critério de seleção. Se
as universidades não o fazem, é urgente que a Capes tome uma atitude política
para moralizar o Parfor antes que o Programa entre para aqueles que ficam na
vala comum do descrédito total.
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