Há
uma crença de que a formação da Educação Superior só se realiza se for em uma
universidade. De preferência, em uma universidade pública. Primeiro federal,
depois estadual e, por fim, uma municipal. Só depois dessas viriam as
particulares. Como toda crença, depende mais de quem acredita nela do que a
própria crença. A Universidade de São Paulo (Usp), por exemplo, em todas as
classificações que se faça, é a melhor universidade brasileira. E é estadual. A
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), sempre figura entre as três ou
cinco melhores do País, também é estadual. Sem falar que entre essas cinco,
certamente, constam Mackenzie e PUC, que são particulares. Portanto, a máxima
de que para ter qualidade precisa ser federal é furada. A qualidade, ao que
parece, porém, não depende apenas dos técnicos e professores, muito menos dos
estudantes. Trata-se de um complexo conjunto de fatores que tem por base o
processe de gerenciamento casado com os investimentos. Se as duas estaduais de
São Paulo estão entre as melhores do País, não será pela condições econômica do
próprio estado? Há um componente dessa qualidade, porém, que se materializa,
muito embora não seja material, o comprometimento. E deve ser de estudantes,
professores e técnicos. Sem isso, não é o fato de ser federal, estadual e
municipal que a faz melhor. A melhor universidade, antes de tudo, é aquela na
qual nós damos o nosso melhor.
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