quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A mediana educação brasileira

Todo o processo de Educação brasileiro é baseado em, como muita boa vontade, digamos, a menos significativa das medidas estatísticas: a média. A moda, a mediana, assim como a média, são medidas estatísticas de tendência central. Por exemplo, ao final de um semestre de uma Universidade, se pode calcular um, digamos, "resumo" da situação do estudante a cada semestre. No mais das vezes, as universidades calculam ou a média simples ou a média ponderada. A média simples é aquela que não atribui peso aos exercícios. Digamos que foram aplicados três dois exercícios e a prova final e o estudante obteve as notas 7, 8 e 9. A média simples é a soma das três notas dividida pelo número de exercícios. Ou seja, a soma é igual a 24 e a média do estudante é 8. Como se trata de uma medida de tendência central e não de tendência ascendente, por exemplo, a média deste fictício estudante é 8 mas ele apresenta tendência de crescimento em direção ao 10. A mediana é ainda pior e, parece, do ponto de vista de qualificador, o que melhor se aplica à Educação brasileira: um sistema que tende à mediocrizar. Pois bem, a mediana é a medida de tendência central que indica o valor exatamente o valor central de uma amostra de dados. Digamos que o nosso estudante fosse avaliado não com três, mas, com cinco exercícios, e obtivesse as seguintes notas: 7, 6, 5, 10, 10. Sua mediana é 5 e sua média é 7,8. Já a moda, que também é uma medida de tendência central, é o valor observado com mas frequência em um conjunto de dados. No caso hipotético, a moda do estudante é 10. Caso a ideia fosse valor o melhor desempenho, as melhores notas obtidas pelos estudantes, a moda e não a média das medidas de tendências centrais, deveria ser a usada. Para que não se tivesse, com o perdão do trocadilho, uma Educação mediana.

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OBS: Post do dia 22/10/2013

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