Todo
o processo de Educação brasileiro é baseado em, como muita boa vontade,
digamos, a menos significativa das medidas estatísticas: a média. A moda, a
mediana, assim como a média, são medidas estatísticas de tendência central. Por
exemplo, ao final de um semestre de uma Universidade, se pode calcular um,
digamos, "resumo" da situação do estudante a cada semestre. No mais
das vezes, as universidades calculam ou a média simples ou a média ponderada. A
média simples é aquela que não atribui peso aos exercícios. Digamos que foram
aplicados três dois exercícios e a prova final e o estudante obteve as notas 7,
8 e 9. A média simples é a soma das três notas dividida pelo número de
exercícios. Ou seja, a soma é igual a 24 e a média do estudante é 8. Como se
trata de uma medida de tendência central e não de tendência ascendente, por
exemplo, a média deste fictício estudante é 8 mas ele apresenta tendência de
crescimento em direção ao 10. A mediana é ainda pior e, parece, do ponto de
vista de qualificador, o que melhor se aplica à Educação brasileira: um sistema
que tende à mediocrizar. Pois bem, a mediana é a medida de tendência central
que indica o valor exatamente o valor central de uma amostra de dados. Digamos
que o nosso estudante fosse avaliado não com três, mas, com cinco exercícios, e
obtivesse as seguintes notas: 7, 6, 5, 10, 10. Sua mediana é 5 e sua média é 7,8.
Já a moda, que também é uma medida de tendência central, é o valor observado
com mas frequência em um conjunto de dados. No caso hipotético, a moda do
estudante é 10. Caso a ideia fosse valor o melhor desempenho, as melhores notas
obtidas pelos estudantes, a moda e não a média das medidas de tendências centrais,
deveria ser a usada. Para que não se tivesse, com o perdão do trocadilho, uma
Educação mediana.
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OBS:
Post do dia 22/10/2013
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