Ao
que tudo indica, a tão propagada "Ciência sem fronteiras" é um belo
discurso que, na prática, não se confirma. Ora, se a Ciência não tem fronteira,
porque as nações exigem visto, passaporte e um caminhão de documentos quando um
cientista se desloca de um País para o outro? Como se pode exigir internacionalização
dos programas de Pós-graduação, por exemplo, se as barreiras para mobilidade de cientistas entre países é quase
intransponível? Não podemos negar que avanços existiram. No entanto, a troca de
saberes entre cientistas só será possível quando as barreiras burocráticas
forem rompidas ou, pelo menos, diminuídas, em muito. Há, porém, que se levar em
conta a complexidade que existe por trás desse discurso da "Ciência sem
fronteiras". Ao que parece, nem sempre existe esse desejo de abrir as
portas. Principalmente dos países mais desenvolvidos. De tanto sofrerem com a
pirataria, países mais pobres, por outro lado, fecham as portas. E as
fronteiras permanecem de um lado e do outro.
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