Algo
preocupa-me profundamente no Pós-graduação brasileira: a tendência, de Norte a
Sul. Leste a Oeste do País, de se usar a bolsa, tanto do Mestrado quanto do
Doutorado, meramente como complementação salarial. Um programa de distribuição
de bolsas para estudantes de Pós-graduação não é e jamais deve ter quaisquer
características de um programa de distribuição de renda. Bolsas, que são
pagamentos temporários, devem ser instrumentos estratégicos para incentivar
determinas áreas de pesquisa. Ou, para que alguns estudantes, por mérito, ou
por demanda social, com o fim de estimulá-los a se encantarem pelo mundo da
pesquisa. Usada meramente como complementação salarial, não atinge nem o
objetivo social nem o acadêmico. Ao criar as bolsas, as agências de fomento o
fazem com o único objetivo: fomentar a pesquisa e melhorar os resultados destas
mesmas pesquisas por conta de um trabalho mais dedicado e profundo às próprias
pesquisas. Sem que isso seja feito, perdem os programas de pós-graduação e
perde a sociedade que, indiretamente, vos financia.
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OBS:
Post do dia 04/10/2013
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