Quem
partir do pressuposto de que, em políticas públicas, o previsto correrá sempre
como se previu pode quebrar a cara. A mais antiga das Teorias da Comunicação, a
da Bala Mágica, que surgiu à época do Nazismo, a partir das bem-sucedidas campanhas
de Joseph Goebbels, preconizava que o público reagiria exatamente como se
esperava dele. Era como se recebesse uma agulha mágica e reagisse
imediatamente. Na prática, em condições normais de temperatura e pressão, o ser
humano assim não reage. O sucesso de Goebbels, certamente, estava ligado o
contexto no qual suas "experiências" de propaganda oficial ocorreram.
Durante o regime de Saddam Houssein, o Iraque era o País como o menor índice de
crianças fora da escola. Motivo: o ditado exterminava toda a família que não
tivesse os filhos matriculados. Moral da história: há formas e formas de se
convencer as pessoas a adotaram esta ou aquela política pública. A ação de
convencer, neste caso, é fundamental. Goebbels e Houssein tinham seus métodos
nada recomendáveis. Na democracia, a soma de dois mais dois tanto pode resultar
em três quanto em cinco. Boas ideias podem se transformar em fracassos, na
Educação, se a política pública não foi bem implementada e avaliada. Inclusive,
os riscos, antes de implementá-la. Vale refletirmos sobre o assunto!
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