Fico
a me perguntar se já não passou da hora de o Ministério da Educação, e nós
mesmos, professores e professoras, darmos um fim, em definitivo, a essa
taxionomia educacional, em escala crescente, que nos transforma, nós, os seres
iluminados que conseguiram concluir um curso de graduação em "seres
superiores", como se quem não conseguisse o "feito" fosse
inferior? A Língua, oficialmente, pelo uso, é excludente e opressiva ao criar
no inconsciente coletivo a crença de que quem não consegue um "curso
superior", ou seja, quem não passa pela universidade ou instituição
equivalente, é um fracassado. O que temos na vida são saberes, conhecimentos,
que não se aprisionam na universidade. Apenas são sistematizados e "empacotados"
dentro dos padrões aceitos pelos cientistas e educadores. A Ciência é uma
tradição, a mais reverenciada, não necessariamente a melhor. Penso que a
etiqueta "superior" é excludente e preconceituosa. E precisa ser
repensada dentro da própria universidade, uma vez que essa se considera um
templo da liberdade e da igualdade. Entre iguais não há superiores nem
inferiores. Há diferentes. Nada além!
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