Não
é de hoje que tenho sérias broncas em relação aos mecanismos de avaliação que
se nos apresentam como objetivos. Aqui neste espaço, dia 26 deste mês, comentei
sobre "A
falibilidade do método em Educação". Oras, se os métodos são falhos,
os indicadores, ainda que apresentados como objetivos, também os são. O que se
tem à mão é uma espécie de "cesta de indicadores". Esses, se
combinados, podem apresentar um panorama das Instituições e dos seus
pesquisadores e professores. Aí é que entram fatores que, aparentemente, não
influem em nada nos processos de avaliação, os egos, mas que, no fundo, podem
até comprometer um processo inteiro de avaliação. Não se tem notícia de que o
ego seja indicador de avaliação. Oficialmente, não se sabe se há efetivamente
como medir a influência ou não. Egos inflados, porém, possuem poder de
influenciar, no mais das vezes negativamente, em um processo de avaliação. O
que pode acontecer quando uma comissão de avaliação é formada por professores
cujos egos são maiores que os próprios professores? Ou quando os egos inflados
estão entre os avaliados? Como medir tal variável que influencia diretamente no
processo? Não tenho respostas, mas, a certeza de que egos inflados interferem
sim no processo.
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