segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Egos inflados influem na avaliação

Não é de hoje que tenho sérias broncas em relação aos mecanismos de avaliação que se nos apresentam como objetivos. Aqui neste espaço, dia 26 deste mês, comentei sobre "A falibilidade do método em Educação". Oras, se os métodos são falhos, os indicadores, ainda que apresentados como objetivos, também os são. O que se tem à mão é uma espécie de "cesta de indicadores". Esses, se combinados, podem apresentar um panorama das Instituições e dos seus pesquisadores e professores. Aí é que entram fatores que, aparentemente, não influem em nada nos processos de avaliação, os egos, mas que, no fundo, podem até comprometer um processo inteiro de avaliação. Não se tem notícia de que o ego seja indicador de avaliação. Oficialmente, não se sabe se há efetivamente como medir a influência ou não. Egos inflados, porém, possuem poder de influenciar, no mais das vezes negativamente, em um processo de avaliação. O que pode acontecer quando uma comissão de avaliação é formada por professores cujos egos são maiores que os próprios professores? Ou quando os egos inflados estão entre os avaliados? Como medir tal variável que influencia diretamente no processo? Não tenho respostas, mas, a certeza de que egos inflados interferem sim no processo.


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