Há
pouco, lembrei-me de como minha mãe, Clotilde Alves Vieira Monteiro, lá no interior
do Acre, chamava a atenção para as “artes” que eu fazia: ”este menino é muito
astuto!”. O marketing da minha astúcia infantil ganhou corpo e a cidade inteira
passou a dizer que eu seria médico. Como se inteligência e astúcia fossem
predicados destes seres iluminados. Pois bem, cresci e virei poeta: trato de
corações, o que não deixa de ser uma terapia. Ao longo do tempo, e afetado até
a alma pela escola tradicional, procuro preservar a astúcia da infância por
entender que “A astúcia é a inteligência em estado bruto: que ainda não foi
afetada pela escola”. Como eu sabia isso desde cedo em função dos alertas da
minha sábia mãe, preservei quase toda a minha astúcia: não deixo que a Educação
formal a afete por nada desde mundo. Como mecanismo de defesa e de preservação
da astúcia, discordo frontalmente do sistema tradicional de Educação, Avaliação
e “evolução (???) dos saberes tradicionalmente incutidos em nós pela escola. Convivo
com eles, são meus fantasmas. Mas, todos os dias mando alguns para a minha lata
do lixo mental.
Visite também o Blog de
Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog Gilson
Monteiro Em Toques. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.