quinta-feira, 10 de maio de 2018

A inteligência em estado bruto


Há pouco, lembrei-me de como minha mãe, Clotilde Alves Vieira Monteiro, lá no interior do Acre, chamava a atenção para as “artes” que eu fazia: ”este menino é muito astuto!”. O marketing da minha astúcia infantil ganhou corpo e a cidade inteira passou a dizer que eu seria médico. Como se inteligência e astúcia fossem predicados destes seres iluminados. Pois bem, cresci e virei poeta: trato de corações, o que não deixa de ser uma terapia. Ao longo do tempo, e afetado até a alma pela escola tradicional, procuro preservar a astúcia da infância por entender que “A astúcia é a inteligência em estado bruto: que ainda não foi afetada pela escola”. Como eu sabia isso desde cedo em função dos alertas da minha sábia mãe, preservei quase toda a minha astúcia: não deixo que a Educação formal a afete por nada desde mundo. Como mecanismo de defesa e de preservação da astúcia, discordo frontalmente do sistema tradicional de Educação, Avaliação e “evolução (???) dos saberes tradicionalmente incutidos em nós pela escola. Convivo com eles, são meus fantasmas. Mas, todos os dias mando alguns para a minha lata do lixo mental.

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